A Gol Linhas Aéreas informou na madrugada deste sábado (21) um prejuízo líquido de R$ 687,1 milhões no último trimestre de 2008, ampliando sensivelmente resultado negativo de R$ 6,5 milhões sofrido no mesmo período do ano anterior. A companhia, que divulgou resultados no padrão contábil IFRS, anunciou ainda que seu conselho de administração aprovou aumento de capital de R$ 203,5 milhões, mediante a emissão de 6.606.366 ações ordinárias e 19.487.356 ações preferenciais, a R$ 7,80 por papel. A operação foi aprovada para "fortalecer sua estrutura de capital, reafirmando seu plano de crescimento de longo prazo". A empresa ainda reviu suas projeções para 2009, reduzindo a estimativa de crescimento do mercado brasileiro de 6% para uma faixa de 2% a 4%, diante de "uma nova taxa de câmbio e combustível, adicionalmente, em função do cenário macroeconômico". Ainda de acordo com as novas projeções da empresa, a estimativa para número de passageiros transportados caiu de 29 para 28 milhões. Mas a empresa manteve a expectativa de encerrar este ano com frota de 108 aeronaves. Em termos de preços de combustível, a empresa vê agora cotação de R$ 1,62 por litro ante a estimativa anterior de R$ 1,90. A previsão de taxa de câmbio média, passou de R$ 1,95 por dólar para R$ 2,29.
A segunda maior empresa aérea do país informou que o resultado do trimestre passado foi impactado pela valorização do dólar, que gerou um efeito negativo de 501,9 milhões de reais sobre ativos e passivos em moeda estrangeira.
sábado, 21 de março de 2009
sexta-feira, 13 de março de 2009
Lula embarca para os EUA para se reunir com Obama
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (13), pouco antes de embarcar para Washington para se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Barack Hussein Obama, que pretende debater com o norte-americano o restabelecimento do crédito internacional. Ele voltou a dizer que a solução para a crise financeira internacional é a política. “Eu tenho uma preocupação que é o restabelecimento do crédito no mundo. Hoje, o maior problema é a ausência de crédito no mundo. Ou seja, o dinheiro desapareceu. O que eu quero conversar com o presidente Obama de forma muito franca é como fazer para restabelecer o crédito internacional. Não é restabelecer o crédito de Estado para Estado. É o crédito para quem quiser tomar dinheiro emprestado. É restabelecer a confiança da sociedade”, salientou.
O presidente voltou a criticar as posturas protecionistas adotadas por alguns países e disse que também tocará nesse tema com Obama. “Uma das coisas que precisamos discutir é a retomada da Rodada de Doha. Precisamos deixar claro que o protecionismo pode ajudar momentaneamente, mas no médio prazo o protecionismo será um desastre para a economia mundial. O Brasil é contra a volta do protecionismo”, comentou. Lula disse ainda que os Estados Unidos são responsáveis pelo “desastre das finanças”. Por isso, segundo ele é preciso tomar decisões políticas rápidas para debelar a crise financeira internacional ainda neste ano. “Os dirigentes estão compreendendo que agora não é mais a hora dos técnicos. Agora é a hora da política. Ou nós assumimos a responsabilidade por essa crise e damos uma saída para ela, ou se a gente ficar esperando como o Japão esperou na década de 90 e demorou dez anos para sair da crise. E nós não podemos esperar dez anos. Essa crise tem que acabar este ano. Portanto, tem coisas que precisam ser feitas urgentemente”, disse. O presidente voltou a dizer também que os países ricos precisam controlar seus bancos e o sistema financeiro. Ele disse que essa posição será defendida pelo Brasil na reunião do G-20, em Londres, no próximo dias 2 de abril, e no encontro com Obama. “O que precisa fazer é que os países ricos precisam aprender a tomar conta dos seus bancos. Isso sim tem que ser feito. É preciso uma regulação forte para que a gente possa ter garantia de que o sistema financeiro mundial estará vinculado diretamente ao setor produtivo. Essa é uma coisa sagrada que vamos ter que tomar decisão. Não é hora de tagarelar é hora de agir”, afirmou.
O presidente voltou a criticar as posturas protecionistas adotadas por alguns países e disse que também tocará nesse tema com Obama. “Uma das coisas que precisamos discutir é a retomada da Rodada de Doha. Precisamos deixar claro que o protecionismo pode ajudar momentaneamente, mas no médio prazo o protecionismo será um desastre para a economia mundial. O Brasil é contra a volta do protecionismo”, comentou. Lula disse ainda que os Estados Unidos são responsáveis pelo “desastre das finanças”. Por isso, segundo ele é preciso tomar decisões políticas rápidas para debelar a crise financeira internacional ainda neste ano. “Os dirigentes estão compreendendo que agora não é mais a hora dos técnicos. Agora é a hora da política. Ou nós assumimos a responsabilidade por essa crise e damos uma saída para ela, ou se a gente ficar esperando como o Japão esperou na década de 90 e demorou dez anos para sair da crise. E nós não podemos esperar dez anos. Essa crise tem que acabar este ano. Portanto, tem coisas que precisam ser feitas urgentemente”, disse. O presidente voltou a dizer também que os países ricos precisam controlar seus bancos e o sistema financeiro. Ele disse que essa posição será defendida pelo Brasil na reunião do G-20, em Londres, no próximo dias 2 de abril, e no encontro com Obama. “O que precisa fazer é que os países ricos precisam aprender a tomar conta dos seus bancos. Isso sim tem que ser feito. É preciso uma regulação forte para que a gente possa ter garantia de que o sistema financeiro mundial estará vinculado diretamente ao setor produtivo. Essa é uma coisa sagrada que vamos ter que tomar decisão. Não é hora de tagarelar é hora de agir”, afirmou.
terça-feira, 10 de março de 2009
PIB tem queda de 3,6% no 4º trimestre, a maior desde 1996
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro ficou 3,6% menor no último trimestre de 2008, na comparação com o período imediatamente anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (10). A queda foi a maior desde o início da série, iniciada em 1996.
No acumulado do ano, no entanto, o PIB cresceu 5,1% e chegou a R$ 2,9 trilhões. O IBGE também revisou para cima o crescimento do PIB de 2007, para 5,7%. Na comparação com o quarto trimestre de 2007, a economia brasileira registrou expansão de 1,3%. A maior influência para a queda registrada no quarto trimestre frente ao trimestre anterior veio da indústria, que "encolheu" 7,4%, no maior recuo desde o período de outubro a dezembro de 1996, quando a queda foi de 7,9%. Na agropecuária, a queda foi de 0,5%, enquanto o setor de serviços recuou 0,4% no último trimestre de 2008.
“O que se observa é que todos os setores tiveram uma desaceleração no 4º trimestre. O único que não desacelerou foi a administração pública. Pela ótica da produção, a queda da indústria foi a maior (-7,4%), que tem peso de 28%. Pela ótica da demanda o setor mais afetado foi investimentos”, diz Rebeca Palis, gerente de Contas Trimestrais do IBGE.Na comparação trimestral, os investimentos das empresas e o consumo das famílias também registraram recuos. A formação bruta de capital fixo teve queda de 9,8%, a maior da série do IBGE. Já o consumo das famílias ficou 2,0% menor, na primeira queda desde o segundo trimestre de 2003. Exportações e importações de bens e serviços também caíram, 2,9% e 8,2%, respectivamente. Já a despesa de consumo da administração pública cresceu 0,5%.
No acumulado do ano, no entanto, o PIB cresceu 5,1% e chegou a R$ 2,9 trilhões. O IBGE também revisou para cima o crescimento do PIB de 2007, para 5,7%. Na comparação com o quarto trimestre de 2007, a economia brasileira registrou expansão de 1,3%. A maior influência para a queda registrada no quarto trimestre frente ao trimestre anterior veio da indústria, que "encolheu" 7,4%, no maior recuo desde o período de outubro a dezembro de 1996, quando a queda foi de 7,9%. Na agropecuária, a queda foi de 0,5%, enquanto o setor de serviços recuou 0,4% no último trimestre de 2008.
“O que se observa é que todos os setores tiveram uma desaceleração no 4º trimestre. O único que não desacelerou foi a administração pública. Pela ótica da produção, a queda da indústria foi a maior (-7,4%), que tem peso de 28%. Pela ótica da demanda o setor mais afetado foi investimentos”, diz Rebeca Palis, gerente de Contas Trimestrais do IBGE.Na comparação trimestral, os investimentos das empresas e o consumo das famílias também registraram recuos. A formação bruta de capital fixo teve queda de 9,8%, a maior da série do IBGE. Já o consumo das famílias ficou 2,0% menor, na primeira queda desde o segundo trimestre de 2003. Exportações e importações de bens e serviços também caíram, 2,9% e 8,2%, respectivamente. Já a despesa de consumo da administração pública cresceu 0,5%.
segunda-feira, 2 de março de 2009
Americana com dois úteros dá à luz duas gêmeas, uma de cada órgão
Mãe possui problema conhecido como útero didelfo; nascimentos são raros.Embora prematuras, Valerie Marie e Kaylin Joy passam bem.
Uma mulher do estado americano do Michigan que possui dois úteros deu à luz filhas gêmeas -- uma de cada órgão. A imprensa local relatou que os dois bebês saudáveis de Sarah Reinfelder nasceram prematuros no Hospitall Geral Marquette, após uma cesariana.Com 21 anos, a mãe possui uma malformação rara conhecida como útero didelfo. De acordo com os médicos, esse tipo de nascimento é raro. Os úteros têm tamanhos diferentes, e a menina maior nasceu do maior deles. As crianças foram batizadas como Valerie Marie e Kaylin Joy. De acordo com os médicos, eles vão ficar hospitalizados durante três ou quatro semanas, para fortalecer seus pulmões.
Uma mulher do estado americano do Michigan que possui dois úteros deu à luz filhas gêmeas -- uma de cada órgão. A imprensa local relatou que os dois bebês saudáveis de Sarah Reinfelder nasceram prematuros no Hospitall Geral Marquette, após uma cesariana.Com 21 anos, a mãe possui uma malformação rara conhecida como útero didelfo. De acordo com os médicos, esse tipo de nascimento é raro. Os úteros têm tamanhos diferentes, e a menina maior nasceu do maior deles. As crianças foram batizadas como Valerie Marie e Kaylin Joy. De acordo com os médicos, eles vão ficar hospitalizados durante três ou quatro semanas, para fortalecer seus pulmões.
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